Tatiana Zylberberg
“Eu queria só agradecer, foi maravilhosa a experiência. E o que me chamou bastante a atenção foi à necessidade das mãos, desde quando começou, já começou com a gente necessitando do outro. Então eu acho que o meu passeio foi pensando em dar um pouco para o outro, as pessoas que eu tocava eu queria dar, eu acho que isso tem muito a ver com a formação no trabalho que a gente realiza. É isso! Fantástico!(…)” (Depoimento de professora da Educação Especial da Prefeitura de Fortaleza – Visita dia 08.06.2017)
(…)Nessa experiência, na primeira visita á exposição De Corpos no Mundo , é como se você pudesse olhar pra dentro de você. A partir do momento que você se venda, que você busca a identificação das esculturas por outros sentidos, você volta a buscar na sua memória o que você tem de vivência e desperta um sentimento tão interessante que você fica mais humano. Você se redescobre pensando em situações que você achava que nem lembrava mais. Mostra a necessidade desse cuidado que a gente precisa ter com nós mesmos e com o outro, e aí o poema e tudo na exposição diz muito isso, o quê que a gente está fazendo pelo mundo e pelo outro e pra gente.(…) Essa experiência eu considerei fundamental, eu queria agradecer demais. Pra nós é um afago, um carinho assim, parece que foi feito pra gente, a gente fica pensando ‘ela fez pensando em nós do Atendimento Educacional Especializado’. Por conta dessas nossas vivências, dessas nossas angústias, desse nosso desejo de dar respostas positivas e amenizar o sofrimento do outro e acabamos muitas vezes, nós sofrendo um pouquinho. Então muito obrigada por essa oportunidade (…)” (Depoimento de professora da Educação Especial da Prefeitura de Fortaleza – Visita dia 08.06.2017)
“Esse ano eu faço 60 anos e estou trabalhando essa mudança, que é passar para a terceira idade, tanto mental quanto corporal. E percebi o quanto sou agitada. Chegar a uma exposição como a De Corpos no Mundo, onde você tem que parar e ir pro novo, constatar algumas coisas que você não sabe o que são, é bem complicado. E sempre que eu faço essa análise eu penso nos meus alunos do CDH, que têm essa dificuldade, e fico pensando ‘como se pode ajudar a conduzir os alunos?’ a exposição é um momento de autoconhecimento, porque eu não sabia quanta coisa estava acontecendo comigo e eu vou entendendo essas coisas aos poucos. (…) Isso é importantíssimo no nosso trabalho como Educadores (…) pra criar novas possibilidades. Porque nós conhecemos muito a teoria, mas a prática vai depender muito de cada pessoa, como é que ela vai se encaixar naquele momento, naquela atividade que está sendo feita, e pode ser uma coisa boa mas ela precisa de mais alguns elementos práticos pra que de fato entenda o que está sendo formado”. (Depoimento de professora da Educação Especial da Prefeitura de Fortaleza – Visita dia 08.06.2017)
“Eu achei muito interessante porque eu sou uma pessoa que racionaliza muito, quer dizer, eu estou o tempo todo: e isso? E isso? (…) Então assim, acho que a gente fica sempre só na visão, e se formos parar pra pensar tem muitos outros sentidos como: o tato, o olfato; eu cheirei as coisas, tentei usar o máximo possível. Eu achava que tinha visto muita coisa, aí eu abri os olhos e: gente, o que é isso daí? ; Teve muita coisa que eu não vi!!” – (Depoimento de visitante da Exposição – 08.06.2017)
“Esse ano eu faço 60 anos e estou trabalhando essa mudança, que é passar para a terceira idade, tanto mental quanto corporal. E percebi o quanto sou agitada. Chegar a uma exposição como a De Corpos no Mundo, onde você tem que parar e ir pro novo, constatar algumas coisas que você não sabe o que são, é bem complicado. E sempre que eu faço essa análise eu penso nos meus alunos do CDH, que têm essa dificuldade, e fico pensando ‘como se pode ajudar a conduzir os alunos?’ a exposição é um momento de autoconhecimento, porque eu não sabia quanta coisa estava acontecendo comigo e eu vou entendendo essas coisas aos poucos. (…) Isso é importantíssimo no nosso trabalho como Educadores (…) pra criar novas possibilidades. Porque nós conhecemos muito a teoria, mas a prática vai depender muito de cada pessoa, como é que ela vai se encaixar naquele momento, naquela atividade que está sendo feita, e pode ser uma coisa boa mas ela precisa de mais alguns elementos práticos pra que de fato entenda o que está sendo formado”. (Depoimento de professora da Educação Especial da Prefeitura de Fortaleza – Visita dia 08.06.2017)
“(…) Tudo que eu estou conseguindo ver, sobre a questão do desenvolvimento, das etapas da vida, as motivações, as energias que se têm no momento de percepção das esculturas, como você pode fazer o outro perceber, aprender, se apropriar de um conceito, mas não de uma maneira com a qual estamos acostumados a fazer, que seria dando aquilo tudo já bem estruturado numa caixinha de conhecimento, mas criando a possibilidade de descobrir e construir esse conceito, essa percepção diferente. Entender que cansa aprender sempre da mesma forma. Achei que essa foi realmente a principal experiência pra mim, quando eu sentia que eu estava na mesma escultura, era: ai, não! Eu já estive aqui! ; então passei por ela mais rápido, mas se nós percebermos o cansaço que sentimos quando ficamos naquela mesma escultura e já pensamos dessa forma conseguimos perceber que são situações parecidas com as quais colocamos as crianças! (…)”.(Depoimento de professora da Educação Especial da Prefeitura de Fortaleza – Visita dia 08.06.2017)
“Uma experiência maravilhosa. O toque nas esculturas foi o que mais me marcou.” (Depoimento de visitante da Exposição – 03.07.2017)
“Foi uma experiência única, recomendo a todos fazer uma visita. Eu não tenho palavras para descrever o que eu senti. Foram tantas emoções, sensações.” (Sandyelly Alves Nogueira – 20.06.2017)
“Inúmeras sensações, mas uma coisa que me chamou a atenção foi tentar descobrir o que estava tocando, porque eu fiz muito essa relação. Ia passando um filme na minha cabeça e eu vi muito a criança, a árvore, a mãe e eu pude me lembrar do livro ‘A Árvore Generosa’, a capa tem uma árvore e um poema muito lindo. Como ele ficou muito na minha cabeça! Eu pude direto dizer ‘que era uma árvore’, assim, como se fosse a mãe natureza para a terra. Show!” (Depoimento de visitante da Exposição – 08.06.2017)
“A experiência foi incrível para mim. Muito linda. Me emocionei diversas vezes. No início um dos guias-bolsistas com o olhar mais acolhedor do mundo, se apresentou e depois não vi mais nada. Não com os olhos, mas senti muito com outros sentidos. Ouvi coisas lindas. (…) Um turbilhão de pensamentos e emoções passaram por mim. Tentei imaginar como alguém sem visão se alfabetiza, como aprende as cores, como aprende as flores, como aprende? Isso me tocou. Trechos do áudio que eu ouvi durante a visita foi o que mais me marcou.” (Beatriz Gondim Matos – 05.06.2017)
NA PONTA DOS DEDOS
Os vídeos abaixo são registros de depoimentos de visitantes, das edições nos shoppings centers em Jundiaí, Campinas e Mogi das Cruzes em câmeras escuras em 2012. Os visitantes não viam as obras com o sentido da visão. Este era o sentido "proibido" na experiência. No escuro eram guiados por pessoas com deficiência visual.